Saturday, August 29, 2015

Escrevo
E livre me tornei

Sinto, não penso
Sinto instante fervoroso

Mágoa
Solidão
Paixão

Arrebata


A saudade

A liberdade

Monday, August 24, 2015

E embora
Na hora destacada
Compensada
Completa

Sou quem não me sinto
Busquei, fui
Minto

Saturday, August 08, 2015

Que espera vazia
Como vazio é o espaço

Não te vejo
Não te sinto

Vago olhar que olha o infinito 
Desejo não mais voltar

Esta sede de infinito
Luz

Tuesday, March 11, 2014

Longe de um tempo
que não sei
fugi...

E voo
Com vontade de voltar
Sufoco

Sunday, March 09, 2014

Tiago Bettencourt "Poema de desamor" Alexande O'Neill (Poeta português, 1924-1986)







Desmama-te desanca-te desbunda-te
Não se pode morar nos olhos de um gato

Beija embainha grunhe geme
Não se pode morar nos olhos de um gato

Serve-te serve sorve lambe trinca
Não se pode morar nos olhos de um gato

Queixa-te coxa-te desnalga-te desalma-te
Não se pode morar nos olhos de um gato

Arfa arqueja moleja aleija
Não se pode morar nos olhos de um gato

Ferra marca dispara enodoa
Não se pode morar nos olhos de um gato

Faz festa protesta desembesta
Não se pode morar nos olhos de um gato

Arranha arrepanha apanha espanca
Não se pode morar nos olhos de um gato

Alexande O'Neill (Poeta português, 1924-1986)

Thursday, March 06, 2014

Excertos

Fui
Agora resignei
Aceitei

E que tempo passado
De sonhos (ainda) não vividos
E que tempo parado

Aceitei
neste tempo
esta condição

E no futuro
encontrarei
as memórias do tempo perdido...

...mas não por mim!

Salvar-te-ei

Tuesday, November 19, 2013

Que de mim não sou?
Ah! Quão triste ser
Que por ser, simplesmente, já chora
Fora...pudesse não ser

felicidade era!